Papel

Dois livros e duas revistas.

Começo pelas publicaões mais leves. Primeiro para recomendar a todos que passem os olhos pela GQ deste mês, a capa é a Joana Freitas e vale bem a pena dar uma olhada ás fotos no interior - foi um bom ensaio! Venho aqui também recomendar a Blitz, que em formato revista me foi conquistando edição após edição e reconquistou o meu respeito, que tinha ido pelo cano nos últimos anos da publicação enquanto jornal.

Quanto a livros, temos mais um sobre o Kurt Cobain. Cobain Unseen, é mais uma publicação apadrinhada pela viuva alegre, esta, segundo consta, com amostras de objectos pessoais do defunto. Sinceramente, acho que já chega. Eu sei que não deve ser fácil fazer dinheiro quando não se sabe fazer nada e quando toda a vida se viveu como um parasita, mas mais um livro sobre o homem parece-me ser algo que excede os limites da pouca vergonha. Não sou o maior fã da banda, muito menos do Kurt (alguém que tem uma desculpa esfarrapada para uma dependência, que se suicida quando tem uma bébé de poucos anos de vida e se casa com a Courtney Love não me merece grande estima), mas essa gaja cada vez mete mais nojo.

Outro livro a ter em conta (ou talvez não...) é a autobiografia de Slash. Episódios da vida do guitarrista contados na primeira pessoa, alguns deles completamente surreais e outros bastante cómicos. Documento indispensável para quem se enquadre com as confusões do roqueandrolle, para os fãs da banda e curiosos sobre música em geral. De pouco proveito para quem não esteja por dentro dos temas, possivelmente chocante para quem não tenha qualquer noção sobre o assunto.